terça-feira, 18 de maio de 2010

Coluna Futebol Goiano

Queda e ascensão

Por Thiago Rabelo

O torcedor brasileiro vê com surpresa o crescimento do Atlético Goianiense. Não só porque a equipe subiu rapidamente para a Série A e pode chegar à final da Copa do Brasil, mas também pelo fato do tiuiclube ter desbancado os times de maior apelo popular do estado,  Goiás e Vila Nova. A explicação é simples: sequência de trabalho, algo que não ocorre nos rivais.

O rubronegro Ramalho atuou pelo Goiás em 2009 e virou a casaca neste ano. Perguntado sobre as diferenças dos clubes, ele foi curto e disse que “o Atlético contrata em qualidade, não em quantidade”. O que ele disse tem fundamento. Enquanto o Dragão fez 12 contratações e só não aproveitou três, o esmeraldino já trouxe 21 jogadores e o colorado 27. O número alto de reforços da dupla não acompanha a qualidade e os dois clubes estão longe de possuírem um bom time. A previsão é de mais contratações.

Goiás e Vila Nova, tirando o fato das divisões serem diferentes, vivem momentos semelhantes. Fizeram boas campanhas, o Esmeraldino em 2009 e o Tigrão em 2008. no Brasileiro, mas caíram de produção na reta final e não conquistaram o objetivo. A lógica seria manter o time e se reforçar nos pontos carentes. Só que os dois times não conseguiram, ou não quiseram, segurar os principais jogadores e o trabalho foi desfeito completamente. O resultado não poderia ser diferente de um grande fracasso, com os dois amargando os erros de planejamento.

O Atlético poderia ter seguido o mesmo caminho se a diretoria tivesse desmontado o time que não conseguiu o acesso para a Série B em 2007. O Dragão chegou na última rodada com a necessidade de vitória, mas perdeu para o Barras-PI. A diretoria segurou boa parte do time e ainda reforçou o elenco para que o objetivo se realizasse em 2008, o que aconteceu.

A expectativa para colorados e esmeraldinos não são boas. O técnico Leão, que chegou para chegou para consertar a casa, já demonstra insatisfação e impaciência com a demora sobre contratações. Caso não seja atendido rapidamente, ele pode deixar o time antes mesmo do esperado. Édson Gaúcho ainda não conseguiu dar um padrão de jogo para o colorado e está na corda bamba. Promessa de um ano terrível para os rivais Goiás e Vila Nova.

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